Crônicas de um rio a paisagem de um imaginário coletivo e imagens de memória

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Heloisa Preis Moraes

Resumen

Tubarão, no estado de Santa Catarina, sul do Brasil, é uma cidade cortada por um rio que a divide em duas margens. Além de formar uma paisagem física, forma uma paisagem simbólica pregnante no imaginário social local especialmente pela tragédia de uma grande enchente no ano de 1974 que mobiliza o cotidiano das pessoas até os dias de hoje (Moraes e Máximo, 2016). Neste artigo, temos como objeto uma obra literária local em que buscamos seu sentido amplo através da recorrência de imagens presentes no imaginário e expressas nas narrativas. Como objeto de análise, apresentamos Rio Tubarão: no curso da alma (Mussi, 2015), composto por crônicas sobre o rio e, através da análise mitoestilística, com o levantamento de imagens pregnantes e recorrentes, buscamos discutir o que chamamos de a paisagem de um imaginário coletivo e imagens de memória. Assim, reforçamos os debates sobre imaginário e memória, especialmente em relação aos laços de pertencimento e identidade. Procuramos marcas que nos permitam identificar, na obra literária, uma paisagem imaginada que se coloca como arquivo coletivo na medida de suas recorrências. Acreditamos que o universo imaginário da obra, como uma produção local que expressa o cotidiano, vem ao encontro do próprio imaginário da coletividade, contribuindo para a sua potência de identificação.

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Cómo citar
Preis Moraes, H. . (2019). Crônicas de um rio: a paisagem de um imaginário coletivo e imagens de memória. Imagonautas, 9(14), 128–145. Recuperado a partir de https://revistas.usc.edu.co/index.php/imagonautas/article/view/190
Sección
Artículos